Depois de percorrer as barracas dos especialistas, encontrei outras que tinham algumas peças ou até mesmo as Lambrettas inteiras. Mas descobri que o bom mesmo é ir no sábado. Todas que eu perguntava o vendedor me fala que tinha, mas vendeu no sábado. Aí só restava pegar o telefone e entrar em contato depois...
Outro fera que estava presente em Lindóia é o Paulo. Ele importa várias peças da Casa Lambretta, empresa italiana que ainda fabrica peças para as Lambrettas. Acabei comprando a guarnição da lanterna, na cor cinza. Já tinha a preta, mas como todas as outras borrachas serão cinzas resolvi comprar. Outro mimo foi uma plaquinha de época, que era colocada no peito da Lambretta, em homenagem a conquista da Copa do Mundo pelo Brasil, em 1958 na Suécia. Nela temos a taça Jules Rimet e e escalação do time campeão: Gilmar, De Sordi, Belini, Orlando, Zito, Nilton Santos, Garrincha, Didi, Mazzola, Zagalo e o rei Pelé.
Neste último feriado, de 18 a 21 de abril, aconteceu em Águas de Lindóia o 14º Encontro de Autos Antigos. Como os valores para hospedagem estavam um tanto abusivos, acabei optando por fazer um bate volta no domingo. Acabei chegando lá por volta das 7:45, enquanto as lojinhas estavam abrindo e a maioria dos carros ainda estavam cobertos. 
Semanas atras estive na Cidade Maravilhosa (Rio de Janeiro) para o casamento de um amigão. Passando por Copacabana, encontrei uma banca de jornal que só vende revistas antigas. Mas olhando a vitrine melhor achei este exemplar: Mecânica Ilustrada, de fevereiro de 1959! Nunca tinha ouvido falar desta revista. Já deixei o meu telefone com a dona da banca e chegando novas revistas que tenham informações das Lambrettas podemos ir mais vezes ao Rio.
Se eu tivesse um Fusca, com certeza já teria mandado fazer a minha carrtinha igualzinha a estas. Uma é brasileira, a foto me parece que foi na Praça Chales Müller, no Pacaembu, com uma LI. A outra é gringa, com uma LD.
Alguns dos carros que marcaram a minha infância já não são mais fabricados. Ou se continuam em produção perderam a identidade verdadeira. Mas não para Du Oliveira. Designer gráfico e especializado em edição digital de imagens, ilustração e modelagem 3D e recria em seu blog os clássicos do passado, mantendo o seu DNA histórico. O meu preferido é a Brasilia. Falei com ele outro dia e para minha surpresa seu irmão tem duas Lambrettas! Tomara que logo logo ele reserve um tempinho para as italianinhas de duas rodas.
No 1º anúncio de época que coloquei neste post, tinha no rodapé o endereço da finada fábrica da Lambretta em São Paulo. Na época era uma travessa. Em um sábado destes, fui até lá. Acho que é aí, pois o número 200 já não existe mais e toda está área pertence a Leo Madeiras. Mas vale o registro. Alguém se lembra ou sabe se foi aí mesmo eram fabricadas as nossas Lambrettas?
Todo 1º domingo do mês acontece na Luz/Pinacoteca o tradicional encontro dos antigos. Neste fim de semana não pude ir, mas com a colaboração do Zé Carlos ai estão algumas Lambrettas que estavam por lá. Valeu Zé. O próximo eu não falto.
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