sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

MAIS PEÇAS...

No fim de semana passado, fiz uma vizita a fábrica de brinquedos. Como sempre Seu Vitor estava lá para mostrar cada pecinha que tinha encomendado. O China (restaurador) resolveu começar pelo motor. Tem de tudo ai: rolamento, molas, disco de embreagem e por aí vai. Agora acho que vai. 

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

NOVO CORAÇÃO

Depois do motor aberto, encontramos um grave problema. A tampa do danado estava remendada com Durepox. Não tive outra opção. Como precisava de mais algumas peças, saiu mais barato um motor "novo". Esse aí chegou e já saiu funcionando. De 2 vamos fazer 1 e eu de quebra ainda fico com um estoque de peças.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

LAMBRETTA DE GRIFE - II

A famosa marca das 3 listras, inspira fãs por todo o mundo. Esse aí levou a paixão para sua Lambretta. Mais uma que estava presente no Eurolambretta 2008.  

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

MURARI E SUA LAMBRETTA - 4 RODAS MOTO


Alguns posts atras, coloquei as fotos do Murari correndo pelas cidades do interior de São Paulo. O assunto repercutiu e entrei com contato com o Marcelo, editor da 4 Rodas Moto. O resultado da conversa com o próprio Murari? Você pode conferir na edição deste mês que acaba de chegar as bancas. A minha eu já garanti.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

SOBRE 2 E 4 RODAS por PIPE ROMÃO

Desde que foi inventada sabe-se lá quando ou por quem, a roda acompanha o homem e há quem diga que é a sua maior invenção. Nos tempos atuais sua principal função é auxiliá-lo em seus deslocamentos.

Nosso primeiro meio de transporte é o carrinho de bebê, geralmente tem quatro rodas e somos apenas passageiros, não podemos emitir nenhuma opinião sobre itinerários, buracos na pista, incidência de sol, enfim, temos que ficar quietos agüentando os comentários feitos pelos adultos acerca de nossa aparência. O pior é quando apertam nossas bochechas. Após algum tempo, algumas crianças fazem um estágio nos velocípedes, com três rodas, ou carrinhos que pretendem ser miniaturas dos carros do pai.

A próxima fase, já com duas rodas, é a da bicicleta; a magrela é a primeira a nos propiciar uma grande sensação de liberdade e autonomia; nos leva a qualquer lugar, a qualquer hora . Após a bicicleta vem a fase do automóvel, com quatro rodas, que nos acompanhará por muito tempo. Algumas pessoas ainda terão mais um meio de transporte, de quatro rodas, geralmente empurrado por uma pessoa vestida de branco, no qual voltam a ser passageiros. Ah! Ia me esquecendo de um veículo intermediário entre a bicicleta e o automóvel: as motos. Embora existam há muito tempo, só se popularizaram após os anos 1970 . Antes delas havia a Lambreta, sobre a qual falarei hoje.

Estávamos na segunda metade da década de 1960 e sob o patrocínio do Rotary Club aconteceria no Aero Clube uma Festa da Cerveja, até então uma grande novidade sobre a qual se faziam grandes especulações. Seria um baile animado por uma orquestra que só tocava música alemã. A única música alemã que conhecíamos era valsa; valsa com cerveja?! Era tudo muito estranho. Ao comprar o ingresso se levava uma caneca com capacidade de mais de meio litro e na festa não precisava pagar mais nada, era só entrar na fila e abastecer a caneca, quantas vezes quisesse. Pagamos para ver, fomos à festa e a surpresa foi muito grande: a música alemã era mais animada que as marchinhas carnavalescas e para reabastecer a caneca, era só entrar na fila, como anunciado. Tudo correu na mais absoluta paz e civilidade. A festa foi ótima e no horário marcado, quatro da madrugada terminou.

Eu morava na General Galvão, no sobrado que fica na esquina com Marechal Bittencourt. No térreo funcionava um restaurante e o Eduardo Cesarino Brandão, o Edu, morava na mesma rua, próximo à Tenente Lopes. Terminada a festa, não sei porque não fomos para casa. Subimos até o Jahu Clube e lá chegando encontramos o Frederico Loureiro, o Dico, tentando convencer um garçom do clube a deixar sua Lambreta ali e apanhá-la no dia seguinte. O garçom não tinha ido à festa da cerveja, mas estava em condições piores do que os que tinham ido e não queria nem pensar na hipótese de deixar a Lambretta ali. Imediatamente eu e o Edu nos oferecemos para levar a Lambreta para a casa do garçom. Dico iria com o garçom pela calçada e nós levaríamos a máquina pela rua. Apoiamo-nos um de cada lado e fomos empurrando-a. Ao chegarmos à Rua Sete de Setembro a Lambreta estava pesando uns quinhentos quilos e já não estávamos mais conseguindo empurrá-la. Foi quando resolvemos montar, ligar a chave, fazê-la funcionar e sumir naquele fim de noite jauense.

O passeio foi bastante longo, nos revezando na condução da Lambreta. Passamos pelos colégios São Norberto e São José, pela Avenida do Café fomos até a igreja de São Judas, retornamos pela Potunduva subimos até a Avenida Frederico Ozanam, indo até o cemitério. Voltamos pela avenida e fomos até a estação da Paulista, no final da Avenida Brasil, quando achamos que já era hora de encerrarmos o passeio. Neste momento era o Edu quem dirigia a Lambretta e a volta foi pela Joaquim Gomes dos Reis. Ao passarmos pela antiga Cooperativa de Leite, a Lambreta tentou nos derrubar, o Edu conseguiu se segurar. Mas eu já não tive a mesma sorte e como ele não percebeu que eu havia ficado no chão, foi embora. Quando cheguei em casa a pé, no restaurante havia algumas pessoas que me disseram que uma Lambretta havia parado ali e que o condutor insistia para que alguém descesse. Ao notar que não havia ninguém na garupa foi embora.

Entrei em casa e fui dormir. Logo de manhã, o Edu me telefonou perguntando onde havíamos estacionado a Lambreta, pois o garçom precisava dela. Ele não se lembrava de jeito nenhum onde a havia deixado. No final da tarde daquele domingo fiquei sabendo que o Edu havia levado a Lambreta até a porta do Jahu Clube e a deixado lá, no mesmo lugar onde havíamos iniciado nossa aventura.

Esta é a versão mais próxima da verdade, de uma história contada e recontada, que marcou presença em nossa juventude e que até hoje é lembrada pelos meus amigos.

Euripedes Martins Romão é economista.
http://piperomao.multiply.com/journal
pipe.romao@terra.com.br

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

COM QUE ÓLEO?

O segredo para um bom funcionamento do motor da Lambretta é a mistura de gasolina e óleo 2T.  E para não esquecer é so colar estas réplicas dos adesivos de época da Castrol. Estes aí acabaram de chegar. Se quiser é so acessar Scooter Products e fazer o seu pedido. O meu chegou em menos de 1 semana.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

FAMÍLIA PRODÍGIO

Existem alguns blogs ou sites que você demora a encontrar, mas quando isso acontece você se pergunta: "Como não tinha visto isso antes?" O Saloma do Blog é um deles.

Em um dos
posts, Mário Buzian nos presenteou com uma foto sensacional. Sabem quem é o garoto/piloto da foto aí de cima? Acreditem, é Wilsinho Fittipaldi participando de uma gincana escolar. O detalhe fica por conta da Lambretta LD.

Fonte:
Márcio Buzian para o Saloma do Blog
Foto: reprodução

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

AS LAMBRETTAS DA MOOCA


Dois apaixonados por Lambretta, duas histórias tão perto e eles nem se conheciam. Foi por causa da Lambretta que Edgar Daré e Geraldo Anticaglia se encontraram na Mooca. 

Daré, que após 10 anos de casado resolveu reviver os bons tempos da juventude comprando e restaurando Lambrettas, e Geraldo, casado com Cinthia, em homenagem do sogro ao modelo Cinthia da Lambretta, que por sinal também homenagem da Innocenti a princesa inglesa Cinthia, começou com suas máquinas por incentivo do próprio sogro.

Está tudo lá, na Revista Classic Show n.22.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

LAMBRETTA DE GRIFE - I


Versace é uma das mais famosas e importantes marca italianas de moda, sendo fundada em 1978 por Gianni Versace (2/12/1946 - 15/07/1997). Em seu portfolio de produtos, voltados para o mercado do luxo e glamour, produzem roupas, acessórios, perfumes, cosméticos, artigos de decoração e jóias.

Não tenho informações se esta Lambretta foi feita pela própria Versace ou por algum admirador da marca, mas podemos ter certeza que essa sim é uma Lambretta de grife.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

UMA LAMBRETTA DE CORRIDA #1

Em um post mais antigo, publiquei as fotos do Carlos Murari. Na época recebi também as fotos da restauração da #88. Curioso que sou, conversei com o Carlos Jr. sobre a restauração da Lambretta e dos troféus do seu Pai.

"A Lambretta estava 'guardada' em um quartinho sob uma lona e eu sempre falava pro meu Pai, 'vamos reformar esta Lambretta' mas, toda pessoa que eu achava pra fazer o serviço ele criticava dizendo que esta não saberia fazer a reforma... Num belo dia eu resolvi pegar escondido, deixei outra coisa debaixo da lona, dando a impresssão que a Lambretta continuava lá, tirei e fui levando um pedaço para um e um pedaço para outro e fomos reformando. "Ela ficou parada por mais de 20 anos. Depois que acabaram as corridas ele fez uma demomstração em uma corrida de moto no ano de 1983."

"Sempre achei uma pena ter uma recordação dessas no estado de conservação que se encontrava. Tenho muito boas lembranças da época das corridas de Lambretta. Eu era pequeno, mas me lembro de muita coisa e quero deixar estas recordações para que meus filhos e meus netos, para que tbém conheçam um pouco destas histórias. Já corri de moto, hoje corro de kart e não tem nada igual ao que vi nas corridas de Lambretta. Era muito romantismo, muito empenho, muita coragem, muita emoção do público. Enfim, um cenário que não se encontra em categoria nenhuma dos dias de hoje. Reformei escondido do meu Pai e fiz supresa em seu aniversário. Entrei com ela funcionando na casa dele, foi a maior surpersa mesmo, pois ele não esperava."



"A etapa inicial da restauração, que foi feita antes de presentear meu Pai em seu aniversário demorou cerca de 4 meses, foi bem rápido, mas uma coisa meio superficial. Depois vim promovendo melhoras durante este período e a coisa não tem fim, você sempre acha algo pra melhorar."

"A Lambretta é dacada de 60. O número 88 era usado pelo antigo dono dela, um amigo irmão de meu Pai que foi piloto, mas depois deixou definitivamente de correr, vendeu a Lambretta para meu Pai que manteve o número e as cores originais que o amigo utilizava. O Waldemar Zago passou a ser opreparador do meu Pai e assim se manteve durante muitos anos. O Waldemar Zago é de Araraquara e um exímio preparador de kart que esta na ativa até hoje, acumulando títulos Brasileiros e regionais. Ele refez todo o motor desta Lambretta e na ocasião importamos peças até do Japão para deixar o motor exatamente como era na época das corridas."

"A Lambretta utiliza o motor original, mas totalmente alterado. Cilindro, cabeçote, parte elétrica, carburador, escapamento, embreagem... O que ela tem de melhor é a aceleração. Ela acelara muito de baixa e se desenvolve muito rápido, atingindo velocidade final em torno de 140 Km/hora. Na época em que disputavam corridas teve um proprietário de uma RD 350 viúva negra que duvidou da capacidade de acelaração da Lambrettinha de corrida e quiz fazer um teste acelerando com ela num trecho de aproximadamente 200 metros. Deu a Lambretta!!! Este racha ficou pra história, pois a RD era famosa por sua aceleração."

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A "NOVA GUADA" DA LAMBRETTA



Na edição de 4 Rodas - Motos do mês de Janeiro publicou uma matéria com o Osmani Araújo, um dos restauradores da "nova guarda" das Lambrettas.

Osmani conta que comecou nesta área restaurando a sua própria Lambretta, que comprara ainda jovem, com uma alternativa barata de transporte. A restauração ficou tão boa (para os padrões adolescentes de Osmani) que ele comecou a restaurar as Lambrettas da vizinhanca e como a melhor propaganda é o boca a boca, o hobby virou profissão. Sua oficina que comecou no fundo do quintal hoje ocupa uma área de 250 metros quadrados e está de mudanca para uma área maior

Vale uma corrida até a banca. Uma história e tanto.